Matéria recente da Fast Company indica novos modelos de negócio para redes sociais. São startups com um propósito intimista, voltado para interesses e comunidades específicas
Essa eu vi em uma matéria da revista Fast Company publicada no Instagram (irônico). Pois bem, a chamada é: "veteranos que trabalharam no Facebook e Tinder estão construindo uma rede social web3 chamada de Niche (Nicho). O post diz:
"Acho que a tendência das redes sociais agora é ficar menor, ficar mais íntimo em torno desse status relacional de todos no grupo", diz Christopher Gluczynski, CEO da Niche e ex-funcionário de nível C no Tinder e Bumble.
Quando os fundadores da @nicheprotocol, lançada na App Store na semana passada, se propuseram a criar uma nova plataforma de redes sociais, eles sabiam que queriam conectar grupos de pessoas com base em seus interesses, hobbies e negócios para criadores.
Em vez de ganhar dinheiro com anúncios para pessoas nesses grupos de interesse, o Niche ganha dinheiro quando os usuários encontram conteúdo valioso do criador. Como a criação e troca de coisas de valor é central para o Niche, os fundadores estão construindo essa plataforma social em cima do blockchain, com comunidades de organizações autônomas descentralizadas estabelecendo um sistema econômico para os criadores monetizarem o conteúdo que compartilham no app".
Dapps são aplicativos descentralizados como esse do Niche. O que só é possível por conta da tecnologia blockchain. Além dessa tecnologia descentralizada, já vemos isso sendo aplicado no conceito de aplicativos sem foco em "se mostrar" ou curadoria. Caso do BeReal que faz sucesso lá fora. Outro que mostrei recentemente foi o Locket. Tratam-se de propostas de simplicidade, do que é real e não para aparecer...
Um aplicativo descentralizado, também conhecido como DApp, é um aplicativo de computador que funciona em uma rede peer-to-peer descentralizada. DApps possuem código aberto e operam de forma autônoma, independentemente de autoridades centrais - Wikipedia
Claro que os TikToks e afins da vida vão continuar existindo...embora tenha gente dizendo que os algoritmos do jeito que estão criaram um paradoxo que torna impossível as redes sociais continuaram existindo de forma saudável. Olhando para o momento das coisas sou obrigado a concordar.
Não sabemos como será esse futuro das redes sociais, mas está claro que começa a surgir uma nova fase mais humana, intimista, real e autêntica dentro desse universo. Qual será o impacto disso para todos nós como empreendedores e artistas é questão que só o tempo vai dizer como será.
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