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Foto do escritorLeo Saldanha

Essa é para quem precisa atrair e manter clientes na fotografia

A grande questão talvez seja outra: alguém não precisa?





A frase do título é genérica, apelativa e ao mesmo tempo poderia também ser essa: quem precisa de marketing na fotografia. Vale lembrar que isso é sobre o negócio da fotografia e para qualquer segmento. Pode ser laboratório profissional, empresa de foto de formatura e fotógrafos. O marketing (atrair e manter clientes) não muda de importância porque você está nisso ou naquilo.


Então retomo a pergunta: quem não precisa atrair e manter clientes?

Todos precisamos se quisermos seguir no negócio. A questão é outra: para quem é? Porque não dá para atender todo mundo. Então por que tanta gente segue a abordagem “eu atendo todo mundo”. Quem quer servir todos não consegue atender ninguém. Esse clássico do marketing continua sendo ignorado não só na fotografia, mas em outros setores. Talvez a confusão quanto a isso tenha uma explicação simples: se eu disser que atendo todo mundo, não vou perder nenhuma venda. O problema desse pensamento e prática nos negócios é que isso cria uma presença do tipo “eu também”. Ou seja, em um mercado tão competitivo, fazer escolhas de quem vou atender é fundamental. E quanto mais específico melhor. Aliás, se você acredita que “dá para atender todo mundo” vai buscar clientes onde mesmo?


O marketing deveria ser sobre você. A diferenciação é valiosa na fotografia. Isso está bem claro para mim. Aquela referência de loja tem um espaço único e imprime de forma personalizada com uma preocupação em colocar sua identidade na divulgação. O fotógrafo famoso que você aprecia provavelmente também. O primeiro passo importante a ser dado é sair da mesmice de seguir no “eu também”, marcas “eu também” pegam carona, são comuns. E quando algo é ordinário, minha escolha será preço. Até porque é tudo igual. Colocar você no seu marketing então não é sobre o mercado, não está em livros, cursos e palestras. Nem com aquele concorrente que no fundo você admira. Tempos atrás abordei a questão do “Fulano de tal Fotografia” e como isso é confortável, a ótica aqui é a mesma. Ser só você com seu nome e olhar para dentro ao fazer o marketing é um ato de diferenciação. É sobre como você se sente bem fazendo isso e que tenha seus valores e a sua cara de fato.


Para quem precisa atrair e manter clientes (ou vice-versa que é tão importante quanto) não existe uma receita pronta. O que funciona para um não necessariamente vai funcionar para outro. Até porque se dois colegas aplicarem a mesma receitinha quem vai levar a melhor? Claro, existem pilares que são clássicos e esses serão aplicados cada um da sua maneira por pessoas distintas. O fato é que um negócio sem produto/serviço e divulgação não sobrevive. Uma empresa de destaque que não fez escolhas sobre posicionamento único não tem muita chance. O que quero dizer é que é um jogo muito de autoavaliação, autoconhecimento, observação de mercado e ação. E mais do que tudo: não é um jogo que funciona em pouco tempo. Vai ser de longo prazo, vai dar trabalho e vai pedir ajustes constantes e reações. E sobretudo, só vai funcionar lá na frente se você entender de uma vez por todas: para atrair e manter clientes você terá que fazer o marketing com a sua cara e que ele faça parte da sua rotina diária.


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