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Foto do escritorLeo Saldanha

Fotografia NFT: revolução, modinha ou nenhuma das alternativas?

Uma visão completa sobre o assunto mostra o momento do mercado para responder importantes questões sobre o tema





De tempos em tempos surgem mudanças na tecnologia. Na verdade elas parecem cada vez mais frequentes e estonteantes. Uma das mais recentes transformações no mercado de imagem ocorre neste exato instante (aqui em menor escala e lá fora com mais força). Trata-se do avanço do NFT na fotografia.


Mas antes é bom explicar para quem não sabe do que estou abordando: o que é afinal um NFT? Na minha visão para simplificar o entendimento, é um ativo digital único.

O que isso Na prática isso quer dizer na prática? Quer dizer que a pessoa que vende tem a garantia da autenticação e para quem compra é da mesma forma. A foto ou vídeo mesmo sendo digital se torna única dentro desse ambiente online.


Como isso é possível? Isso é possível por conta da tecnologia blockchain que é a mesma usada pelas criptomoedas. Blockchain é um registro digital de dados único e imutável. Ele é ao mesmo tempo compartilhável, descentralizado (não fica em um só lugar) e isso permite rastrear e garantir e autenticar transações. Trata-se de um mercado dinâmico, volátil com inúmeras blockchains que também estão evoluindo conectadas com criptomoedas.


É uma revolução? Para quem está envolvido no mercado e acompanhando as transformações e oportunidades certamente é. Contudo, para uma parte dos interessados é algo ainda distante, complicado e inacessível. E para uma parcela ainda maior é só um termo ligado a especulação, bolha, golpe ou modismo.





Por que os fatos mostram que é uma revolução para quem está envolvido com NTFs? Porque abriu a possibilidade de artistas (entre eles fotógrafos) tanto conhecidos quanto novos talentos explorarem uma nova dimensão de negócios sem intermediários e atrair interessados que não só valorizam as obras como vêem também como um negócio rentável e ágil. Um detalhe: quem compra pode revender e nessa revenda tanto o colecionador quanto o fotógrafo vão ganhar de novo.


Qual o ponto crucial nessa transformação? O que se nota é que uma nova fronteira que está orientada para valor da foto digital e não como está hoje no mercado da fotografia digital (que se tornou uma corrida pelo menor preço). A dinâmica do NFT não é desta forma. Com foco em escassez, séries limitadas, experiências e pioneirismo. E com a grande vantagem de mesmo sendo uma foto digital ser única e valiosa.


Modinha? Difícil dizer, mas os movimentos das marcas e artistas mostram o contrário. Na verdade mais parece uma evolução constante. Marcas e artistas de vários segmentos, desde cinema até música e arte estão lançando coleções, experiências e iniciativas de valor com NFT como parte de uma proposta de diferenciação, exclusividade e marketing.


Aqui estão notícias e conteúdos recentes indicando o avanço dessa tendência:



Nenhuma das alternativas? Nem revolução, nem modinha. Olhando para o cenário atual é um mercado com forte volatilidade (flutuação constante por conta das criptomoedas) mas ao mesmo tempo se sofisticando em ações de grandes marcas e criadores. Com a vantagem de se poder conectar com causas e ajudar pessoas.


Para a fotografia (sobretudo no Brasil) é um ramo que engatinha mas já com ganhos e diversas possibilidades. Durante os últimos dois anos vimos fotógrafos daqui apostando e faturando com a venda de coleções com ganhos surpreendentes, contudo é importante ressaltar que os desafios são variados: questões do idiomas, parte técnica e tecnológica, taxas e custos e muita necessidade de envolvimento. Ou seja, não é um botão mágico, mas sim, quando bem feito tem potencial real.


Questões como sustentabilidade (NFT geram impacto ambiental) também estão sendo compensadas com medidas das próprias plataformas (OpenSea, a maior delas inclusive).

A revolução que pode ser é outra história. Por quê? Porque os NTFs estão conectados com a nova fase da internet e do metaverso. Na prática isso representa uma mudança de comportamento que foi acelerada pela pandemia. Grandes marcas de tecnologia estão agora de olho na integração e ampliação de acesso e quando isso ocorrer de fato quem já estiver envolvido terá óbvios ganhos em todos os sentidos.


Por que estou falando tanto de NFTs? Porque nos últimos 20 anos a fotografia digital se desvalorizou em várias frentes e essa nova fase para mim é o futuro da fotografia. Seja na arte, nos negócios e na interação. Não, não vai matar a fotografia impressa, mas como estará daqui alguns anos pode ser surpreendente. Sobretudo, de gerar valor para quem cria fotografias em qualquer área do nosso ramo. Assim espero.


Na próxima terça (28) às 18:15 vou abordar o assunto em profundidade e você ainda entra para a comunidade NFT para Fotógrafos(as). Vamos juntos? NFT para Fotógrafos – Uma Nova Fronteira de Negócios e Oportunidades Para Quem Vive da Fotografia – online – Sympla




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