Meta lança seu primeiro app dedicado de IA com Llama 4 e mira o consumidor final
- Leo Saldanha
- há 4 horas
- 3 min de leitura
Nova ferramenta gratuita combina imagem, texto e voz, e pode redefinir o que o público espera de experiências digitais com inteligência artificial

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A Meta (empresa-mãe do Facebook, Instagram e WhatsApp) acaba de lançar oficialmente seu primeiro aplicativo dedicado de inteligência artificial: o Meta AI App, já disponível para iOS e na web. Impulsionado pela nova geração de modelos Llama 4. Trata-se de uma arquitetura “quase open source” baseada em mixture-of-experts. O app promete uma experiência mais personalizada, fluida e multimodal.
Ao contrário de iniciativas focadas em produtividade e empresas, como o ChatGPT Enterprise ou o Gemini da Google, o novo app da Meta mira diretamente no público geral, buscando tornar a IA parte natural da rotina de bilhões de usuários ao redor do mundo.

Voz, imagem e personalização: o que o app oferece?
O Meta AI App permite conversas por texto e voz com o assistente da Meta, além de geração de imagens a partir de prompts e edição básica (com planos de adicionar um editor de documentos futuramente).
Destaque para a seção “Discover”, que funciona como uma galeria de ideias compartilhadas por outros usuários, com prompts remixáveis e inspirações que vão desde análise de redes sociais até pixel art. Segundo analistas, esse recurso aproxima o uso de IA de uma dinâmica mais social e colaborativa. É quase como uma nova forma de entretenimento, substituindo o feed tradicional.
O app também foi integrado aos óculos Ray-Ban Meta, substituindo o antigo Meta View e permitindo uma continuidade de experiências entre dispositivos. No entanto, essa integração ainda está limitada: por enquanto, não é possível iniciar uma conversa no celular e retomá-la nos óculos, por exemplo.

Llama 4: promessas e limitações
Apesar dos avanços, testes iniciais mostram que o Llama 4 ainda falha em tarefas básicas de raciocínio matemático e contagem, cometendo erros simples como comparar números decimais ou contar letras. A capacidade de admitir erros e se corrigir é promissora, mas reforça que o app, por ora, está longe de ser uma solução para ambientes corporativos.
Ainda assim, a Meta aposta alto no potencial de personalização: quem vincula suas contas de Instagram ou Facebook pode receber sugestões e interações ainda mais personalizadas, já que o app aprende com o histórico do usuário dentro do ecossistema Meta.
Implicações para negócios e criadores
Embora voltado ao consumidor final, o Meta AI App lança um alerta para empresas, criadores de conteúdo e empreendedores: a forma como o público interage com tecnologia está mudando, e rápido. Com bilhões de usuários habituados a uma IA que entende contexto, gera imagens, responde por voz e personaliza experiências, a régua da experiência digital foi elevada.
Isso significa que negócios que não se adaptarem a esse novo patamar de expectativa (com IAs responsivas, multimodais e personalizadas) correm o risco de parecer antiquados ou desconectados.
Para fotógrafos, empreendedores criativos e marcas, surge uma oportunidade: entender como integrar a IA de forma inteligente em seus fluxos de trabalho, atendimentos e criações visuais pode ser o diferencial para se manter relevante.

Uma nova era para a IA de consumo
O lançamento acontece na mesma semana da Llamacon 2025, primeira conferência de desenvolvedores de IA da Meta. E embora a empresa ainda enfrente desafios técnicos e comparações desfavoráveis com ferramentas como GPT-4o e Midjourney, o movimento é claro: a Meta quer tornar a IA algo pessoal, acessível e (acima de tudo) integrado à vida cotidiana.
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A mudança é real. O futuro já começou. E os fotógrafos preparados serão essenciais para moldá-lo.
A verdadeira questão é: como você, como profissional da imagem, pode usar essas novas ferramentas a seu favor? Como pode se reinventar, elevar seu trabalho, e se preparar para o que ainda nem conseguimos imaginar?
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