Jovens buscam alternativa aos smartphones, impulsionando demanda por câmeras de bolso premium

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A Associação de Produtos de Câmeras e Imagem (CIPA) divulgou recentemente dados que confirmam o renascimento das câmeras compactas. Em janeiro de 2025, o segmento registrou um crescimento de 11% nas remessas globais em comparação com o mesmo período do ano anterior, totalizando 124.085 unidades. O aumento não só reflete demanda, mas também uma mudança de comportamento: jovens, cansados da fotografia superficial via smartphones, buscam equipamentos que ofereçam foco criativo e experiências tangíveis.
Canon em alta, estoques em baixa
A Canon, em particular, enfrenta desafios para atender à demanda surpreendente de seu novo modelo PowerShot V1 , anunciado recentemente na CP+. Apesar de inicialmente disponível apenas na Ásia, a câmera esgotou pré-vendas rapidamente, com a empresa alertando para atrasos devido à "alta quantidade de pedidos". O modelo, que sequer começou a ser enviado, já figura como "indisponível" em muitos varejistas, seguindo uma tendência vista em outros lançamentos, como a Fujifilm X100VI — atualmente vendida por até duas vezes seu preço original em sites de revenda.

Valorização do mercado de compactas
Dados da CIPA mostram que o valor das remessas de câmeras de bolso subiu 50% ano a ano, indicando que os consumidores estão dispostos a pagar mais por qualidade e design. A Fujifilm X100VI , por exemplo, liderou as vendas na rede japonesa Map Camera em fevereiro, enquanto modelos vintage, como as clássicas Canon PowerShot, são revendidas por até $250 em brechós — um salto de preço em relação aos US$ 5 que custavam há uma década.


Ásia lidera; DSLRs declinam
O crescimento é impulsionado principalmente pela Ásia: a China registrou um aumento de 213% nas remessas de compactas, enquanto mercados como Europa e Américas viram leve queda (-6%). Paralelamente, as câmeras DSLR, tecnologia cada vez menos usada, tiveram remessas reduzidas em 16%, reflexo da nova estratégia de gigantes como Canon e Nikon, que tiraram o foco das DSLR olhando só para mirrorless.

Por que o ressurgimento?
Especialistas apontam que a busca por autenticidade e controle criativo motiva jovens a abandonar smartphones. "Com uma câmera dedicada, você se concentra na cena, não em notificações", explica um fotógrafo entusiasta e tem outros apelos: a estética, controles mais sofisticados e até mesmo mais privacidade e segurança. Além disso, o apelo retrô de modelos como a X100VI — com seu design clássico e controles manuais — atrai quem valoriza a fotografia como experiência, não apenas como registro instantâneo.
Enquanto a Canon tenta resolver seus gargalos de produção, o mercado observa: se a tendência se mantiver, 2025 pode marcar o ano em que as câmeras de bolso deixaram de ser nicho para se tornarem símbolos de uma contracultura digital.
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