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Foto do escritorLeo Saldanha

O que estou lendo: a direção de fotografia do filme "Ainda Estou Aqui"

O site Associação Brasileira de Cinematografia conversou com o diretor de fotografia Adrian Teijido sobre a produção sob o ponto de vista da cinematografia

Família Paiva (à esq.) em foto tirada para a revista “Manchete” em 1971 e, à dir., recriada pelo filme “Ainda Estou Aqui”. Foto: Divulgação

Ainda Estou Aqui segue fazendo sucesso aqui e lá fora. A premiada produção dirigida por Walter Salles e estrelada por Fernanda Torres e Selton Mello tem uma fotografia marcante. Em entrevista, o diretor de fotografia Adrian Teijido, responsável pela cinematografia de filmes como "Marighella" e "Elis", compartilhou detalhes sobre o processo criativo do filme. Teijido destacou a colaboração próxima com Walter Salles, o uso da película para capturar a textura e o grão da década de 1970, e os desafios de recriar visualmente um período tão marcante da história brasileira.





O filme, que se passa no Rio de Janeiro e em São Paulo, é dividido em três fases temporais, cada uma com uma estética visual distinta. Para retratar os anos 1970, a equipe optou por películas de 500 asas, enquanto nas cenas dos anos 2000, usaram películas de 200 asas para um grão mais fino. A reconstrução da casa da família Paiva, demolida e recriada digitalmente, e a utilização de câmeras Super-8 para evocar a memória da época foram alguns dos recursos que contribuíram para a atmosfera única do filme.


Teijido também ressaltou a importância do elenco, liderado por Fernanda Torres, que interpreta Eunice Paiva com uma atuação contida e emocionante. A atriz perdeu peso para o papel e buscou retratar a força de uma mulher que, após a tragédia, se reinventou como ativista dos direitos humanos.




Com uma estreia emocionante no Festival de Veneza, onde foi ovacionado por 10 minutos, "Ainda Estou Aqui" já é considerado um marco do cinema brasileiro. A obra não apenas retrata a violência da ditadura, mas também explora o impacto emocional e social desse período na vida de uma família.

Para Teijido, o filme é um legado que transcende o audiovisual, contribuindo cultural e politicamente para a memória do país. "Ainda Estou Aqui" está em cartaz nos cinemas e promete emocionar o público com sua narrativa sensível e visualmente impactante.


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