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O que estou lendo: Tarifa nos EUA mira câmeras, mas poupa smartphones. E agora?

Como as novas taxas de importação americanas podem prejudicar fotógrafos e beneficiar gigantes como Apple. E o que isso pode sinalizar para o Brasil


A revista Digital Camera World publicou uma matéria provocativa sobre uma mudança significativa nas tarifas de importação nos Estados Unidos. Assinada por Adam Juniper, a reportagem traz à tona uma decisão política que pode alterar o jogo para fabricantes e usuários de câmeras. Enquanto smartphones foram isentados de tarifas altíssimas, câmeras digitais, lentes e equipamentos fotográficos em geral seguem sem proteção e correm risco de se tornarem muito mais caros.

A medida, anunciada pelo ex-presidente Donald Trump no início de abril, impôs tarifas de até 145% para produtos chineses. Contudo, após reação negativa de grandes empresas como Apple, Nvidia e Microsoft, o governo americano fez uma manobra: excluiu smartphones e laptops da nova tributação.

Em outras palavras, a fotografia com celulares sai ilesa. Já a fotografia com câmeras dedicadas pode ser penalizada.



O que está em jogo

  • Câmeras compactas, mirrorless, DSLRs e lentes seguem na mira das tarifas, sem isenção clara

  • A categoria oficial "Television cameras, digital cameras and video camera recorders" do sistema de tarifas harmonizadas dos EUA não foi incluída na exceção

  • Especialistas afirmam que os aumentos de preços já estão sendo considerados pelas marcas

  • A legalidade da medida é contestada, pois se baseia na Lei de Poderes Econômicos em Emergências Internacionais (IEEPA), tradicionalmente usada em contextos de guerra ou ameaça real à segurança nacional



Estratégia ou protecionismo digital?

O cenário sugere que o governo americano está, intencionalmente ou não, favorecendo o uso de smartphones para fotografia em detrimento de câmeras dedicadas. O impacto direto para o mercado norte-americano é claro. Profissionais e entusiastas podem ver os preços subirem consideravelmente ou encontrar menos opções no mercado devido à retração das importações.


E no Brasil, o que isso pode significar?

Por mais que o Brasil não siga as políticas tarifárias dos EUA, o efeito dominó global é inevitável. Se as marcas reduzirem a produção ou redistribuírem seus produtos em função do mercado americano, isso pode:

  • Reduzir a oferta de equipamentos no Brasil, especialmente os importados da Ásia

  • Aumentar preços por escassez e repasse de custos logísticos

  • Incentivar a busca por alternativas nacionais ou recondicionadas, revalorizando o mercado de usados

  • Reforçar a popularização da fotografia via smartphones, o que já acontece por aqui, mas pode acelerar com essa vantagem tributária internacional


Para refletir

Essa notícia vai além de tarifas. Ela revela uma nova disputa silenciosa entre câmeras e celulares na era da imagem. E enquanto o smartphone ganha terreno por conveniência e agora por política, a fotografia como ofício pode enfrentar mais um obstáculo. Especialmente para quem depende de equipamentos de qualidade e versatilidade.


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