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Foto do escritorLeo Saldanha

O que podemos aprender sobre como não fazer o marketing com o caso da Fantástica Fábrica de Chocolate Fake com IA

Caso ocorreu na Escócia e virou até problema com a polícia com clientes se sentindo lesados pela "experiência"


Está tudo ali sobre o anti marketing (ou propaganda enganosa). Uma suposta experiência presencial livremente inspirada no novo filme "A Fantástica Fábrica de Chocolates" que estreou pela Warner. O problema: os organizadores usaram IA para criar e mostrar como seria tudo para quem fosse visitar o local. Ao chegarem, as pessoas notaram que a realidade era outra.



"Encontre projeções que expandem a mente, maravilhas ópticas e exposições que o transportam para o reino da criatividade. Este espaço convida-o para uma viagem surreal onde as fronteiras entre realidade e fantasia se fundem harmoniosamente, resultando num encontro encantador e visualmente marcante. Prepare-se para uma aventura que vai te deixar encantado!", dizia o site da experiência.


Um dado importante: os organizadores não tinham qualquer conexão com a Warner ou o filme: "qualquer semelhança com qualquer personagem, fictício ou vivo, é pura coincidência".


Anunciado como uma viagem mágica cheia de delícias sonoras e visuais, dançando Oompa-Loompas, um jardim encantado e fontes de chocolate, o evento de 24 de fevereiro foi decepcionante gerando publicações de vistantes. E tudo viralizou indo parar na tevê e nos principais portais de notícias do mundo. Vale dizer que a divulgação parece ter surtido efeito. Já que os cartazes e posts nas redes sociais gerados por IA retratavam pirulitos flutuantes e maravilhas comestíveis.



As origens sintéticas dessas obras de arte são sugeridas através de frases errôneas como "WILL' CHOCOOLAT EXPERRIENCE", "IMAGNATION LAB" e "pasadise of sweet teats".




O contraste gritante entre o que era comercializado e a realidade levou a um clamor imediato dos pais, muitos dos quais desembolsaram aproximadamente £ 35 (US$ 44) por ingressos. As crianças também choravam, relata o Guardian.

 

O ator Paul Connell, contratado para se apresentar no evento, disse à STV News que seu "coração sentiu" quando viu a falta de adereços e efeitos especiais, o que o obrigou a improvisar com os recursos limitados disponíveis. Ele disse temer como as crianças, algumas das quais estavam vestidas para a ocasião, seriam decepcionadas.

Após a visível indignação dos visitantes, a Casa dos Illuminati – organizadora do evento – cancelou a experiência a poucas horas de sua abertura.


A polícia da Escócia confirmou que os policiais receberam denúncias e estavam no local para investigar. Um grupo dedicado no Facebook foi criado por clientes descontentes, que classificaram a experiência como "Billy Bonkers" e um "golpe".



Em resposta, Billy Coull, diretor da House of Illuminati, emitiu um pedido de desculpas, atribuindo o fracasso do evento a "problemas técnicos" e soluços de última hora, citando especificamente um atraso na entrega de papel holográfico.


O fato é que a divulgação se mostrou efetiva atraindo as pessoas para o local. O problema foi a experiência não "bater" com a oferta. A IA permite criar cenas coloridas, hiper realistas e muito convincentes. Esse foi o caso neste evento na Escócia. O problema foi não chegar nem perto da proposta original. O resultado foi desastroso.



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